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Operação contra agiotagem prende mais de 30 pessoas no Rio

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Agentes da Polícia Civil estão nas ruas nesta quinta (16) para cumprir 65 mandados de prisão e outros 63 de busca e apreensão em operação comandada pela 76° DP – Niterói. Batizada de “Ábaco”, a operação busca prender e desarticular a principal rede de agiotagem do estado do Rio de Janeiro.

Até o momento, 32 pessoas já foram presas. De acordo com a Polícia, nos últimos quatro anos a quadrilha extorquiu aproximadamente R$ 70 milhões, expandindo-se pelo país e abrindo cerca de 70 “escritórios” até mesmo fora do estado – há registros de atuação em outros quatro estados.

A ação mobilizou um efetivo operacional de mais de 200 agentes da Polícia Civil do Rio (4º DPA – Niterói, São Gonçalo e Região dos Lagos, 5º DPA – Sul Fluminense e Costa Verde, 7º DPA – Região Serrana, Departamento Geral de Polícia do Interior e Departamento Geral de Polícia Especializada) e com a participação das polícias civis dos Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Santa Catarina e Ceará, que dão apoio às equipes da Polícia Civil do Rio que viajaram para aqueles estados.

Segundo a Polícia Civil, além de fazer empréstimos à juros abusivos (em alguns casos, com taxas acima de 30% ao mês), os criminosos também realizavam a extorsão através da cobrança de dívidas antigas (contraídas com agiotas que integravam o esquema mas que já tinham sido quitadas). Outro ponto de atuação da quadrilha era através de cobranças dívidas fictícias de empréstimos que nunca existiram.

Para aterrorizar ainda mais as vítimas, os criminosos utilizavam sites de consulta onde obtinham os dados pessoais de parentes e vizinhos. De posse dessas informações, os integrantes da quadrilha telefonavam para eles mandando repassar recados ameaçadores às vítimas.

“Grandes escritórios de agiotagem do Rio ‘terceirizaram’ o serviço, passando a parte da cobrança, da extorsão, para um grupo especializado. Esse grupo atuava em todo o RJ e tornava a vida das pessoas que pegaram dinheiro emprestado um verdadeiro terror”, disse o delegado Luiz Henrique Marques ao G1.

O chefe da quadrilha, de acordo com a polícia, é Guilherme Andrade Aguiar, o Macarrão. Ele fora preso em janeiro deste ano em Belo Horizonte. Apesar disso, ele seguia comandando o esquema de dentro da cadeia.

Os suspeitos vão responder por extorsão, organização criminosa, lavagem de dinheiro e crime contra a economia popular.

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