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Parque Orla Piratininga, em Niterói, tem previsão de ficar pronto em setembro

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A obra de construção do Parque Orla Piratininga Alfredo Sirkis (POP), na Região Oceânica de Niterói, entrou na sua reta final. Na última sexta-feira, a Prefeitura prorrogou o contrato com a Construtora Zadar, para concluir os trabalhos no local em 180 dias, a contar do último dia 15. A previsão é de que tudo seja concluído em 10 de setembro, quando o parque poderá ser inaugurado.

Segundo o termo aditivo do contrato, que foi publicado no Diário Oficial do Municipio no último sábado, a prorrogação não altera o escopo dos serviços e por isso, não houve acréscimo dos valores contratuais. Os investimentos na construção do parque são de R$ 100 milhões e integram o Programa Região Oceânica Sustentável (PRO Sustentável).

De acordo com a prefeitura, o primeiro sistema de jardins filtrantes já foi concluído com os jardins plantados e entrará no ápice da operação em breve. Os outros dois sistemas já estão com vertedouro, bacia de sedimentação e jardins filtrantes construídos e serão plantados após a conclusão das obras de saneamento ambiental da Comunidade da Ciclovia. Os jardins filtram as impurezas das águas pluviais e das três principais bacias hidrográficas que desaguam na Lagoa de Piratininga: Bacia do Rio Cafubá, Bacia do Rio Arrozal e Bacia do Rio Jacaré, devolvendo água de qualidade para a Lagoa de Piratininga.

Foto: Alex Ramos/ Ascom Prefeitura de Niterói

Além dos jardins filtrantes, o POP terá píeres de contemplação, 10.6 km de ciclovia que se integrará ao Sistema Cicloviário da Região Oceânica, 17 praças, 2 mirantes e um centro eco cultural voltado para educação ambiental.

Ele foi planejado para proteger e recuperar os ecossistemas da Lagoa de Piratininga e o seu entorno, recuperar a qualidade ambiental das águas, evitando a chegada de sedimentos, além de oferecer equipamentos de lazer, recreação, contemplação, cultura e educação ambiental. O POP é, atualmente, o maior projeto em desenvolvimento no Brasil a utilizar técnicas de Soluções baseadas na Natureza (SbN). O parque terá uma área de 680 mil metros quadrados, incluindo as Ilhas do Modesto, Pontal e do Tibau.

Além da infraestrutura de lazer, também estão sendo instalados reservatórios para sedimentação de resíduos sólidos e valas de coleta de águas pluviais, com o objetivo de evitar o deságue de esgoto e poluentes na lagoa. Um viveiro de mudas também permitirá a produção de plantas nativas para substituir espécies exóticas (que não pertencem ao ecossistema). A ideia é que sejam plantadas no entorno da lagoa quase 8 mil mudas de espécies nativas.

Em dezembro passado, operários do parque encontraram 25 filhotes de jacaré-do-papo-amarelo em um canal de cintura, criado anos atrás para concentrar as águas vindas da rede pluvial do entorno da lagoa. Os animais usavam as plantas do local para se esconder de predadores.

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