Profissionais da Educação protestaram, no início da noite desta quarta-feira (10), em frente sede da prefeitura de Maricá, contra o retorno das aulas presenciais na cidade. O protesto que foi batizado de ‘AULAS PRESENCIAIS SÓ COM VACINA’ acendeu 250 velas representando cada morte ocasionada pelo novo coronavírus na cidade.
De acordo com representantes dos sindicatos presentes (Sepe, Sinpro e Sindicato dos Profissionais da Educação), a categoria declarou greve contra o retorno das aulas. Para eles, a retomada pões em risco a vida de alunos e profissionais ligados a educação. Um cartaz distribuído no protesto explicava os motivos da paralisação.
“Não podemos aceitar o retorno presencial das aulas em meio a pandemia. Queremos lutar por nossos alunos e por todos os envolvidos no dia a dia das escolas. Sabemos a difícil situação das crianças e adolescentes sem as aulas presenciais e o impacto disso, mas a solução está aí, a vacina”.
Ainda segundo o folheto, a volta das aulas seria precoce já que estamos em plena vacinação. Além disso, o material afirma não ter um protocolo seguro para o retorno das aulas.
Retorno
A Prefeitura de Maricá anunciou, no último dia 4 de março, o retorno presencial das aulas na rede municipal de ensino. A data prevista para o início da modalidade híbrida é 05/04. A decisão foi tomada pelo Gabinete de Ação para a Covid-19.
De acordo com a Prefeitura, a decisão foi tomada pelo Gabinete de Ação para a Covid-19. O planejamento prevê que, para o retorno às aulas presenciais, os pais ou responsáveis de alunos sem comorbidades precisarão assinar um termo específico. Esses devem ficar atentos ao calendário montado para o retorno. Já os estudantes que os pais ou responsáveis não autorizarem o retorno ou que possuam comorbidades irão permanecer no ensino exclusivamente remoto.
Haverá álcool 70 nas salas de aula, em dispensers nas áreas de circulação e sabão nos banheiros e refeitórios. As escolas também estão equipadas com termômetros e todos os alunos receberão máscaras de tecido.