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Segurança na Ponte Rio-Niterói só pode ser garantida após fazer uma inspeção em cada estaca da mesma, afirma especialista

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A Ponte Rio-Niterói está interditada porque sofreu um choque de uma embarcação à deriva na Baía de Guanabara com um dos pilares da ponte. O acidente ocorreu no fim da tarde desta segunda-feira (14/11).

Segundo Helvio Lopes, fundador da Aquafender, uma empresa especializada em infraestrutura portuária e tecnologia subaquática, o que aconteceu na ponte é ainda mais sério do que aparenta.

“O navio tem os sistemas de defensa, que absorvem a energia da atracação e assim recebendo uma ação. Quando isto acontece, num porto por exemplo, as defensas causam uma reação calculada que protege o cais”, explica o especialista e continua: “Como essa energia foi transmitida diretamente para o concreto da Ponte Rio-Niterói, ela repassou todas as toneladas do navio – em forma de energia – para a ponte”, conclui.

Com o ocorrido, e se pautando na explicação de Helvio, a ponte sofreu uma ação, mas não uma reação. A ponte foi construída através de estacas submersas e escavadas. Um impacto desse porte, sem nenhum sistema de absorção de energia (como defensas ou afins), podem causar danos irreversíveis a estrutura de concreto. Ainda mais em pontos locais, já que a força não foi “distribuída” por toda a ponte, que tem quilômetros de extensão.

As consequências dessa atracação forçada pode ter afetado até o mais fundo ponto das estacas (que sustentam a ponte). Um laudo pericial deve ser minucioso e tem o dever de contar com uma inspeção submersa também.

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