A população da região leste metropolitana vem sofrendo diariamente com o trânsito na ida para Niterói e Rio de Janeiro. Todo dia, o volume de veículos da Ponte Rio Niterói e sentido Zona Sul de Niterói congestiona todo o trânsito de regiões vizinhas.
A BR-101, a Avenida Alameda São Boaventura, Avenida do Contorno e ruas de bairros que ligam o Centro de Niterói ou levam a Ponte acabam ficando em péssimas condições devido o número de pessoas que saem no mesmo horário. Diariamente, a Ponte Rio Niterói fica com tempo de 35 ou mais de travessia sentido Rio de Janeiro. No horário de rush, o trânsito fica caótico.
Por conta de São Gonçalo, Itaboraí e região não contar com meios de transportes que desafogariam as rodovias, engarrafamentos serão constantes durante bastante tempo.
São Gonçalo aguarda a Linha 3 do Metrô e uma estação das Barcas, que até hoje não saiu do papel. De acordo com a Prefeitura, um plano de mobilidade urbana está sendo instalado, porém, não há nada referente a novos meios de transportes.
Niterói sofre com ruas curtas e saídas em conjunto com a Ponte Rio Niterói, como é o caso da Avenida Jansen de Melo. A saída da Ponte e o alto fluxo de carros indo em direção a Zona Sul e Centro de Niterói causam reflexos gigantescos, que afeta completamente o trajeto dos trabalhadores e estudantes. E, por conta de cidades vizinhas não contarem com meios de transportes, a cidade acolhe diversos moradores de São Gonçalo e Região para o acesso as Barcas.
A Arteris Fluminense (com objetivo de amenizar o fluxo intenso de veículos) começou obras de ampliação da rodovia ainda em 2021 para amenizar o problema do trânsito nos municípios citados, porém, a ampliação da pista caiu no esquecimento, e agora, a Arteris (que não pretende renovar sua concessão), desistiu de dar continuidade na obra da 3° pista, que agora será responsabilidade da nova concessionária que administrará a rodovia.
*Estagiário sob supervisão de Lucas Nunes*
