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Que torcida é essa? Vai, Brasil!

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Errejota Notícias

A torcida é o grande diferencial desse primeiro campeonato Sul-Centro Beach Handball que está movimentando a arena montada na Praia da Barra, na altura da Rua João Frejat (antiga Rua 13).

Desconhecido pela maioria do público, o handebol de areia está conquistando muitos apaixonados pelo esporte. Bandeiras, apitos e muitos gritos de incentivo fizeram parte dos apetrechos usados pelos torcedores brasileiros e estrangeiros que lotaram as arquibancadas para prestigiar todas as seleções participantes, mas principalmente, para aplaudir o show dos atletas das seleções brasileiras.

Improvisando uma sombra na arquibancada, o aposentado Marcus Vinícius Gepinto, morador de Araçatiba, de 63 anos, conferiu a vitória da seleção masculina do Brasil sobre a equipe do Chile por dois sets a zero, com placar de 22 a 18, no primeiro tempo, e de 16 a 12, no segundo, destacando que cada set tem dez minutos.

“Pretendo vir todos os dias, independente de quem vai jogar. Sou um apaixonado por minha cidade e acho que eventos assim só contribuem para incentivar o turismo”, destacou. Para o aposentado, que não conhecia o handebol de areia, a modalidade tem tudo para conquistar o coração dos brasileiros “O jogo é ágil, tem emoção e as regras são fáceis de entender. Já virei fã”, acrescentou.

Quem também não conhecia a modalidade e se empolgou com a agilidade do esporte foi a cabelereira Dilma Sá, de 24 anos, moradora de Ponta Negra. “Sinceridade, não sabia que existia handebol, ainda mais de areia. Pra mim, gol de mão era proibido. Que surpresa agradável ver um esporte de tanto movimento que nos prende a cada minuto. A partir de agora, quero estar presente para conferir todos os jogos e quem sabe formar uma equipe local para treinar lá nas areia de Ponta Negra”, salientou.

Prestigiando o evento pela primeira vez, o casal Mariluci Campos, de 58 anos, e Antônio Alves, de 62 anos, moradores do Cordeirinho, ressaltou a oportunidade de divulgar a cidade para o exterior. “Sensacional. Organização, segurança e muita gente bonita. Fora que permite que pessoas de outros países conheçam nossa cidade e isso favorece o comércio, hotéis, e restaurantes. Cada vez mais Maricá está mostrando ao mundo a sua cara”, ressaltou Mariluci.

E isso pode ser comprovado inclusive nas arquibancadas da arena com a presença de torcedores de outros países. Moradora de Buenos Aires, Andrea Calle, de 52 anos, veio junto com seu grupo de amigos, prestigiar o evento.

“Adoramos handebol de praia e acompanhamos esse campeonato e a nossa seleção por onde ela for”, destacou a torcedora que não gostou de ver a derrota da sua seleção feminina sobre o Uruguai, por dois sets a zero, com o placar de 16 a 14, no primeiro tempo, e 13 a 12, no segundo.

 

As meninas da seleção do Brasil também enfatizaram a importância da presença da torcida para ajudar nos confrontos. A goleira Ingrid Frazão ressaltou a presença em massa do público. “Sem dúvida alguma, o público é mais um jogador que torce, vibra e nos incentiva a jogar melhor”, frisou a goleira.

A defensora Carol Lima disse que a receptividade do público maricaense é diferente e muito estimulante. “A torcida daqui é sensacional, nos ensina, nos motiva a mudar e a recuperar uma jogada. Queremos dar um espetáculo pra retribuir todo esse carinho”, concluiu.

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