Após sucessivos episódios de arrombamentos furtos nos estabelecimentos comerciais de Niterói, a diretoria da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Niterói reuniu representantes das secretarias de segurança pública em uma reunião, nessa segunda-feira (23/10).
O encontro reuniu autoridades policiais, entidades representativas da cidade e a diretoria da casa. Francis Leonardo, presidente do Conselho Comunitário de Segurança Pública de Niterói, comentou sobre os crimes ocorridos.
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“O Conselho já vem falando de pessoas em situação de rua tem uns dois anos. O problema está nos dependentes químicos. A situação de Niterói começa a atrair outras questões. Hoje eu vejo muita gente dando pancada na polícia militar, mas vemos pessoas que têm 30 passagens pela polícia”, comentou.
Essa é a segunda reunião para tratar do tema. Em setembro do ano passado, no mesmo lugar, também aconteceu um encontro justamente para tratar dos arrombamentos em várias regiões da cidade. Na época o bairro de Santa Rosa era o alvo da ação de criminosos.
O Vice-Presidente do Conselho Comunitário de Segurança de Niterói, Leandro Santiago, também comentou sobre a importância de ações integradas entre as secretarias para melhorar a situação da cidade.
“A Amaral Peixoto é a Avenida Paulista de Niterói e ao longo do tempo está modificando. Tenho tido o hábito de dar uma volta no Centro da cidade a noite e a situação está grave. A Visconde do Uruguai virou um polo de vendas de artigos de festas e fizemos uma ação lá e hoje nem tem mais lojas para alugar”, frisou.
O presidente da Abrasel Leste Fluminense RJ, Sandro Pietrobelli, contou que existe uma pesquisa em que as pessoas em situação de rua responderam: ‘o que faria eles saírem dessa situação?’. A resposta de 60% foi um emprego.
“Nós geramos emprego e merecemos mais. Nós movimentamos a economia e o intuito é nos colocar à disposição. Se existir um programa que pegue esse morador, faça um trabalho com início, meio e fim e coloque esse cara capacitado, vamos fazer um esforço gigante para tentar acolher essas pessoas para dar um emprego. Mais que moradia. Acho que tem que ter do poder público um programa que funcione”, finalizou.