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“Falta de criatividade” impediu que bateria da Viradouro tirasse 10; entenda

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A novela envolvendo a avaliação de notas no quesito “bateria” da Unidos da Viradouro segue rendendo. A Liga Independente das Escolas de Samba do Rio de Janeiro (Liesa) divulgou nesta sexta-feira (24) todas as justificativas dos 36 jurados para as notas dos desfiles do Grupo Especial de 2023.

Ao longo da semana, houve burburinhos nas redes sociais de que a Viradouro havia sido prejudicada pelo fato da ala comandada pelo Mestre Ciça não ter parado em seu módulo. Houve quem defendesse a divisão do título entre a agremiação de Niterói e a Imperatriz Leopoldinense, a verdadeira campeã do carnaval carioca.

Desta vez, o debate ficou acalorado por conta da justificativa do jurado Rafael Barros Castro, que deu 9,9 para a bateria da Unidos do Viradouro, comandada pelo próprio mestre Ciça. O jurado relatou que a perda de ponto aconteceu por conta de “poucos elementos criativos”.

“A agremiação apresentou sua bossa com poucos elementos criativos, sendo penalizada dentro do critério de criatividade. Apesar da publicação no abre alas dos possíveis padrões e células rítmicas que poderiam ser utilizados, o arranjo musical careceu de elementos para valorizar a boa cadência mantida pela bateria do mestre Ciça”, justificou Rafael Barros.

Ata de justificava das notas que relata o julgamento da bateria da Viradouro – Foto de Liesa

Em entrevista exclusiva ao portal G1, o coordenador dos jurados da Liesa, Júlio Cesar Guimaraes Sobreira, afirmou que a justificativa para a perda de pontuação da escola de Niterói não teve a ver com a bateria ter parado ou não em frente ao módulo de julgadores. “O julgador jamais poderia tirar ponto com esse argumento. Isso não aconteceu”, disse.

Júlio afirmou ainda que todos os jurados passam por um curso antes do carnaval. Além disso, o coordenador afirmou que os dirigentes estiveram na Liesa para a leitura do manual de critério de cada julgamento. “Existe um curso de jurados onde todos estavam presentes. Todos os diretores de abateria estavam. Não existe a obrigação da parada da bateria na frente do módulo de jurados. Então a escola não seria punida por isso”.

Procurada pelo ErreJota Notícias, a Unidos do Viradouro rechaçou qualquer possiblidade de recorrer do resultado e disse que os boatos que circulam nas redes sociais não condizem com a verdade.

A Império Serrano foi mal avaliada?

O sambista Arlindo Cruz, um dos destaques da Império Serrano no desfile deste ano – Foto de RioTur

Entre a justificativa de avaliação da agremiação, a nota “9,5” dada pela jurada Regina Olivia chamou a atenção. Nas redes sociais, houve quem acreditasse na realização de uma plenária promovida pela Liesa, na qual seria discutida a permanência da Império Serrano na elite do carnaval carioca de 2024.

“No meu campo de visão observei: ala1: não houve uniformidade na maneira de conduzir a alegoria de mão. Uns integrantes levaram a alegoria segurando pelas duas mãos, outros pela mão esquerda, outros pela mão direita. Visual da ala ficou prejudicado. As alegorias impediam a evolução dos componentes, pois uma se chocavam com outras”, justificou Regina Olivia.

Além da ala 1, a jurada informou que foi possível observar o mesmo problema também nas alas 8, 18 e 19 da escola. Entre os pontos destacados em outras alas observa-se saias curtas, objetos de composição das fantasias caído no chão, falta de acabamento nas roupas e entre outros.

Além de Regina Oliva, os demais jurados também apontaram problemas em diversos quesitos no desfile da agremiação, mas a nota da jurada se destacou por ter sido a mais baixa de toda a apuração.

*Estagiário sob a supervisão de Raquel Morais

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