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Micro-organismos farão a limpeza das lagoas de Maricá

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Uma parceria já anunciada pelo Errejota Notícias entre a Universidade Federal Fluminense (UFF) e o município de Maricá através da Companhia de Desenvolvimento de Maricá (CODEMAR) será responsável pela implantação de uma série de projetos na área do saneamento básico na cidade.

Entre estes projetos está a despoluição das Lagoas de Maricá (LAGOAS VIVAS). De acordo com o coordenador geral do projeto e professor do Instituto de Geociências da UFF, Estefan Monteiro da Fonseca, será empregada a técnica japonesa dos Micro-organismos Efetivos.

“Um grupo de oitenta e seis micro-organismos que serão introduzidos na Lagoa se encarregará da limpeza do lodo acumulado nos canais. O mau cheiro resultante do descarte de esgoto deve sumir em, no máximo, dois meses a partir da aplicação do método. Esse recurso é utilizado no mundo desde 1986 e atualmente a EMBASA (Empresa Baiana de Água e Saneamento) está usando o mesmo método de depuração da água. A técnica é licenciada pela ANVISA e IBAMA”, disse o coordenador.

O projeto está em fase inicial de diagnóstico dos córregos contaminados e tem previsão de conclusão em três anos. O acordo firmado tem o objetivo principal de executar pesquisas aplicadas nas diversas vertentes de demanda da localidade.

“A região sofre com dificuldades de saneamento e falta de água e o convênio visa auxiliar na gestão do problema. O município vem investindo em seu crescimento, atraindo assim mais moradores, o que pode sobrecarregar a infraestrutura e o meio ambiente. Considerando essa realidade, daremos suporte para estabelecer estratégias de amortecimento desses efeitos. A primeira área de dedicação do projeto foi o saneamento básico”.

Em paralelo, a equipe do AEQUOR atuará nas praias internas na Lagoa, avaliando a qualidade de água, para registrar a melhoria do ambiente e no controle da qualidade dos poços artesianos.

“A finalidade é avaliar a água fornecida ao público através de poços artesianos e das praias lagunares, com o intuito de rastrear uma possível fonte de enfermidades no município”, pontua Estefan.

O que envolve o projeto?

As iniciativas envolvem a instalação do Centro de Pesquisas em Saneamento e Estudos Oceanográficos (AEQUOR), a despoluição da Lagoa de Maricá (LAGOA VIVAS), o Programa de Cursos de Aperfeiçoamento dos Servidores Públicos (PATEC), a balneabilidade das praias internas do ecossistema lagunar e o controle da qualidade de água dos poços artesianos da cidade.

“As técnicas utilizadas estão sendo trazidas de fora do país através de cursos e palestras com especialistas internacionais. O AEQUOR pretende desenvolver e aprimorar sistemas que possibilitem atingir ambientes de difícil acesso e baixa renda em Maricá. Além disso, a construção do projeto seguirá todos os princípios do “Green Building” (Arquitetura Verde)”, contou o coordenador.

O Centro de Pesquisa contará com seis laboratórios, que serão compostos de containers em palafitas e instalados em uma área ao lado da lagoa. Não haverá supressão vegetal para sua instalação. O tratamento de água será feito através de energia solar e tecnologia própria. Nossa filosofia é criar técnicas de baixo custo.

 

 

 

 

 

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