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Niterói: Sala Lilás já realizou mais de 880 atendimentos às mulheres vítimas de violência

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Ao todo 889 mulheres vítimas de violência foram atendidas até o último sábado (14), na Sala Lilás, que completou um ano de funcionamento.

Só em 2021 foram 610 atendimentos e cerca de 70% dos casos foram registrados com moradoras de Niterói, seguidos por Maricá (20%) e São Gonçalo (7%). 

O espaço, que também recebe pessoas de outros municípios, quando necessário, foi criado para prestar atendimento especializado e humanizado às mulheres vítimas de violência. A Sala Lilás funciona no Posto Regional de Polícia Técnica Científica (PRPTC), uma parceria entre as Prefeituras de Niterói e Maricá, Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e Secretaria de Polícia Civil.

Responsável pela Coordenadoria de Políticas e Direitos das Mulheres da Prefeitura de Niterói (Codim), Fernanda Sixel enfatiza a importância do atendimento especializado para evitar a revitimização da mulher vítima de violência. 

“A Sala Lilás, em seu primeiro ano, já se mostrou um equipamento fundamental que, com certeza, faz toda a diferença em cada atendimento realizado. Inaugurada no momento mais crítico de isolamento social por conta da pandemia, é uma grande conquista para Niterói, agregando ainda mais na rede de proteção, oferecendo suporte necessário, acolhida humanizada e evitando, assim, a revitimização”, diz.

Fernanda Sixel destaca que a Sala Lilás visa a minimizar o impacto da violência e da revitimização das mulheres e meninas no momento do atendimento para coleta de provas materiais, possibilitando o devido acolhimento, escuta e a inserção desta mulher na rede de atendimento da cidade, como o Centro Especializado de Atendimento à Mulher (Ceam), o Conselho Tutelar e a Secretaria de Saúde.

“O espaço funciona no Posto Regional de Polícia Técnico-Científica, o que garante a presença das técnicas durante a realização de exames periciais de forma adequada, e encaminha as mulheres vítimas para seguir com atendimento da equipe especializada”, explica a coordenadora.


Para isso, uma equipe multidisciplinar atua no espaço, com assistentes sociais, enfermeiras e psicólogas. Desta forma, a integração dos serviços, além de garantir à mulher a escuta ativa e acolhida, a orienta para a rede de atendimento especializado. Neste ano, a equipe da Sala Lilás foi ampliada e o horário de atendimento passou a ser 24 horas.

As equipes da Sala Lilás e do Ceam passaram, recentemente, por uma capacitação em Libras (Língua Brasileira de Sinais). A iniciativa faz parte de um pacote de ações de inclusão para melhorar o acesso aos serviços para mulheres com necessidades especiais, uma parceria com a Secretaria Municipal de Acessibilidade.

Os tipos de violência mais registrados são a física (53%) e psicológica (37,17%), seguido da sexual (8,29%). Porém, há ainda registros de outras, como tortura, violência patrimonial e negligência/abandono. Uma mesma pessoa pode sofrer diversos tipos de violência, por isso, mesmo sendo 889 vítimas registradas, os dados da Sala Lilás apontam 1025 registros diferentes. A violência acomete, em sua maioria, mulheres adultas (80%).





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