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Roda de samba marca despedida de Claudinho Guimarães

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O dia amanheceu “anuviado”, e amigos, familiares e fãs se despediram de Claudinho Guimarães no final desta segunda-feira (15). O corpo do sambista foi enterrado no cemitério de Maricá ao som de muito samba, forma com que o cantor e compositor desejava.

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Diversos sambas famosos foram entoados durante a homenagem. Sambas-enredo compostos por Claudinho para a Porto da Pedra, onde foi campeão das disputas em 2019 e 2020, também foram puxados. Durante o cortejo fúnebre, instantes antes do sepultamento, todos cantavam “Quando a Gira Girou”, composição mais famosa do sambista radicado em Maricá. A música, imortalizada na voz de Zeca Pagodinho, foi composta por Claudinho Guimarães e Serginho Meriti.

“O divisor de águas da minha carreira foi quando eu conheci o Claudinho. Recebi o convite de ir para o Samba Luzia com ele e pude conhecer Beth Carvalho, Paulinho Sete Cordas, dentre outros grandes nomes do samba. Minha carreira vem crescendo nacionalmente e o Claudinho era uma das figuras mais importantes”, contou o amigo Rafael Caçula. “Claudinho era um cara que, por onde passava, levava alegria. Vai fazer muita falta para o nosso movimento. É um gigante do samba, um poeta, uma pessoa do bem”, completou o sambista.

Wagner Mariano, conhecido como “Baby do Cavaco”, era um dos mais emocionados. “Viemos prestar uma homenagem para o nosso amigo. Não será a última, pois vamos sempre render homenagens para o resto da vida, cantando as músicas dele que ficaram eternizadas. Estamos muito tristes, mas cantar samba nesse momento foi um pedido dele, que a viúva passou para a gente e não poderíamos deixar de fazer”, disse.

“Claudinho era uma referência para ele. Tínhamos nele um amigo e uma grande referência musical. Era um exemplo de pessoa. Era um cara muito querido por todos. Nada mais justo do que prestar essa homenagem para ele”, comentou Matheus Gaúcho, que se apresentaria com Claudinho Guimarães no último dia 15 de março, mas a apresentação foi remarcada por conta do Coronavírus.

Integrantes da diretoria do GRES Porto da Pedra estiveram presentes, bem como integrantes do Poder Público municipal. Os secretários de Cultura, Sady Bianchin; de Participação Popular, Direitos Humanos e Mulher, João Carlos de Lima; e Políticas para a Terceira Idade, Lezireé Rejane Figueiredo, compareceram ao velório para se despedirem definitivamente do sambista.

Claudinho morreu na noite deste domingo (14) após sofrer um infarto. Ele tinha 50 anos e deixa esposa e quatro filhos.

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