Preso desde o último dia 10 de dezembro, em uma ação da Polícia Civil e do Ministério Público do Estado, o prefeito de Niterói Rodrigo Neves (PDT), teve o pedido de liberdade negado pelo ministro Rogerio Schietti Cruz, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Rodrigo Neves é suspeito de ter desviado mais de R$ 10 milhões da verba de transporte do município entre 2014 e 2018, referente a reembolso das gratuidades.
A ação que terminou com a prisão de Rodrigo Neves, foi batizada de Alameda baseada em colaboração premiada do ex-dirigente da Fetranspor Marcelo Traça e cumpriu outros três mandados de prisão e 19 de busca e apreensão.
Em nota, a defesa e a família do prefeito niteroiense afirmam ter ficados surpresos com a negativa do habeas corpus solicitado, corroboram que “Rodrigo não é réu, jamais foi convocado a prestar esclarecimentos sobre esse processo e, mesmo já estando preso desde o último dia 10, sequer prestou depoimento. Além disso, seus advogados levaram quatro dias para ter acesso ao processo e ainda não há data prevista para que a família possa visitá-lo”. A nota fala ainda que o político não tem bens que justifiquem a prisão, tem vida simples e que possui, ainda, dívidas inscritas no Serviço de Proteção ao Crédito.
Por fim, a defesa finalizou dizendo que “vai seguir apresentando todos os recursos cabíveis para garantir a liberdade de Rodrigo e provar sua inocência”.
